quinta-feira, 2 de junho de 2011

sem título, sem cor

eu não sei
se só hoje
as sombras decidiram dançar à minha volta

ou se eu que nunca tinha parado para admirá-las

há sombras no fim do dia
que assombram o fim do túnel

a sombra que me convida
à dança não permitida
àqueles de peito frágil
que encontram na carne fria
a chance de talvez um dia (quem sabe o último)
sentir a vontade perdida
de cantar e dançar
outra vez
                   a vida

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